Para os nossos pais jamais deixaremos de ser aqueles seres minusculos que lhes caíram nas mão há uns bons pares de anos e os assustaram sem saber muito bem o que fazer, dotados apenas de um enorme instinto protector. Lá em casa não é diferente e serei sempre a criança deles. Claro que isto traz os seus benefícios. No dia da Criança é costume oferecerem-me um livro e este ano não foi diferente, embora já seja eu a escolher pois os gostos já vão muito além dos Cinco ou do Adrian Mole. Este ano, o fruto das horas de almoço passadas na secção de literatura da FNAC proporciou ao filho dos meus pais uma bela edição especial do meu livro preferido de todos os tempos. Uma edição comemorativa dos "Cem anos de Solidão" pela academia da língua espanhola. Depois, e como é impossível comprar só um livro na FNAC, resolvi-me auto-introduzir na escrita de Paul Auster e colmatar esta grande falha na minha cultura literária com o famoso "Trilogia de Nova Iorque". Agora só falta acabar a montanha de livros pendentes na mesa de cabeceira para ir até NY. Logo conto como foi.

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